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Vamos lá viajar

uma lua de mel do outro mundo

Vamos lá viajar

uma lua de mel do outro mundo

24
Out15

Uma lua de mel do outro mundo

Piriquitos

Auckland é uma cidade separada em algumas zonas em redor do CBD (Central Businness District). Mal comparado seria o mesmo que dizer que o CBD de Lisboa é a Av da Liberdade/Saldanha.
O Waterfront é toda a zona junto ao mar que é virada para as ilhas (a norte no mapa) que está dividida no lado Oeste do edifício do ferry, que tem uma zona tipo Marina, e no lado Este o Britomart, que tem lojas, restaurantes, bares e edifícios de apartamentos modernos virados para a água (onde estivemos a sair ontem à noite para uma cervejola).
O nosso plano do dia seria ir ver a zona Este do mapa onde está a Universidade de Auckland, um grande parque que tem no centro o Museu da cidade e a zona de New Market (no guia estava referenciado como sendo a zona cool). No fim do dia seguíamos em direção à água e víamos o Britomart durante o dia.
Lá fomos nós fazer uns kms a pé porque é assim que se visitam as cidades. Antes de chegar à zona da Universidade temos um pequeno parque com caminhos circulares por entre relvados que convergem para um centro que parece uma rotunda com canteiros de plantas com cores calmas como o branco e cor de rosa. Existem alguns estudantes a vaguear e outros tantos a jogar rugby na relva, deve ser um clássico ponto de encontro.
Mesmo antes do parque está o museu de arte e mesmo depois começam os vários edifícios das várias faculdades da Universidade. Engraçado que é tudo muito próximo, o edifício da engenharia do edifício da dança, o da gestão do da arquitetura, etc. Deve ser um sítio giro para se estudar.
Descemos a colina e lá em baixo já se avista o grande parque que é com certeza o pulmão da cidade e onde está o museu de Auckland. Infelizmente este é também num monte.. Toca de puxar pelos gémeos!
Os relvados são interrompidos por árvores e arbustos e decidimos fazer um trilho que passa pelo meio dessa vegetação e que nos leva mais pelo coração do parque antes de chegar ao museu. Ali parece que entrámos outra vez nos matos que já havíamos passeado nestas últimas semanas, rodeados de Ferns e acompanhados pelo barulho do riacho que seguia para baixo enquanto nós subíamos. O soundtrack do passeio é a música dos pássaros que por ali vivem (e não é para sermos poéticos que dizemos música, o palrar dos pássaros aqui tem mesmo uma melodia tão variada que parecem músicas).

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Subimos até ao museu e lá de cima a vista sobre a cidade e o Waterfront é ligeiramente bloqueada por árvores o que é uma pena porque o pouco que se vê é muito bonito.
Agora era a descer até à Parnel Road que vai dar ao New Market. Nessa rua existe a igreja de madeira maior do mundo e uma casita de um antigo director de uma escola e pintor conhecido (vem referenciado para se visitar por isso.. Porque não?). Entrámos nessa casita de pedra preta com um ar clássico e somos recebidos por uma velhinha de 150 anos para aí que claramente tem falta de clientela e dá-nos uma tour super aprofundada da casa e da vida do senhor.. Ficámos numa situação estranha e pronto, tá a aguentar a tour privada!

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Depois seguimos a Parnel em direção a sul e as lojas começam a aparecer devagar até que estamos rodeados de lojas de roupa, decoração e produtos de beleza com os ocasionais restaurantes e pubs. O céu na terra para a Ana que não consegue parar de cantar a música "Paradise" dos Coldplay.

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Depois de entrar em quase todas as lojas parámos para sentar uns minutos num mini Coffee House chamado Campers Coffee. O dono é o Lee, um Coreano jovem com estilo muito tranquilo, com quem falámos e que nos dá umas dicas para irmos jantar à noite à zona Oeste do CBD chamada de Ponsonby e que nos conta a história de como ele veio à 4 anos para a Nova Zelândia para ficar um ano e até hoje ainda por lá anda.

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Acabámos a converseta e voltámos à Parnel Road, mas desta vez no sentido contrário em direção ao mar. Como a estrada faz uma ligeira curva a rua acaba em Britomart o que é bom para vermos a zona antes de ir ao hotel. O caminho é giro com casinhas e lojinha pequenas e engraçadas.
Chegámos ao Britomart e as pernas já estavam doridas do passeio de ontem e de hoje. Esta é uma zona antiga da cidade que está muito trendy (do que nos foi explicado). Tem malta jovem sentada na relva da pequena praça apreciando uma vista muito urbana de arranha céus rodeados de lojas giras inseridas num misto de prédios recentes e antigos.
Vamos ao hotel preparar-nos para o jantar e desta vez saímos a horas decentes para jantar.. às 18.30!
Decidimos ficar a jantar num restaurante italiano chamado Prego que está muito bem referenciado no Zomato e no Trip Advisor. Temos uma sorte daquelas porque nos calha um empregado de mesa chamado Ollie que é daqueles cheios de piada que faz a festa, lança os foguetes e apanha as canas mas sem ser um melga! Fez-nos ter um jantar muito divertido!

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A seguir ao jantar fomos beber umas cervejas a um bar que já tínhamos visto à chegada na rua que tinha uma zona interior ampla para abanar o esqueleto! E lá ficámos na parvoíce até ir para o hotel dormir.
No dia a seguir foi dia de arrumação e de compras de algumas souvenirs.. Mais uns kms nos pés com uma cabeça ligeiramente mais pesada do que estávamos a contar e com uma sensação de anestesia estranha que nos defendia da tristeza de ir embora.
A despedida foi acontecendo e a realidade do retorno foi assentando. A noção que esta foi uma viagem da vida é clara e as lágrimas quase que saem em momentos aleatórios enquanto flashes de memórias passam pela cabeça.

 

Esta não foi só mais uma viagem, aprendemos coisas um sobre o outro que até agora não conhecíamos e reassegurámos os sentimentos de amor e carinho que nos trouxeram aos dois até aqui. Enchemos a nossa alma e coração! A experiência de conhecer este país desta forma e ainda por cima como casal recém-casado é uma sorte! A alegria de ter tido esta hipótese e a energia pura e boa que levamos para casa para começar uma vida a dois é suficiente para nos aguentar uns tempos... até à próxima viagem claro! :)

 

Agradecemos a todos os que nos ajudaram a conseguir fazer esta viagem, em especial aos nossos pais! Muito obrigado! Mas também há um obrigado muito grande para o resto da família e amigos que fizeram com que a nossa vida nos últimos meses até ao casamento e depois até agora ao fim desta aventura que foi a nossa lua de mel fosse um pico gigante de felicidade na nossa vida, uma fase da vida que vamos reviver e contar histórias até sermos velhinhos.

 

Aos que nos acompanharam neste blog, esperamos que tenham gostado de viver a nossa história e as nossas descrições como nós gostámos de a escrever e partilhar.


Até à próxima beijinhos e abraços!

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