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Vamos lá viajar

uma lua de mel do outro mundo

Vamos lá viajar

uma lua de mel do outro mundo

23
Out15

Auckland, à Grand!

Piriquitos

Hoje é um dia diferente! Começámos pela clássica rotina do chuveiro e das torradas mas é a última rotina que vamos repetir destas últimas 2 semanas e meia. Mas isto sem tristeza nostálgica que nos prenda às maravilhosas experiências que vivemos ultimamente. Decidimos (em conversa pré-adormecer) que viver o momento é que é, e o momento é o de arrumar o nosso ninho-mobile para arrancar para a maior cidade da Nova Zelândia, Auckland. A arrumação tem um bocado que se lhe diga porque afinal de contas estamos há 15 dias a viver aqui e temos de nos certificar que não fica nada para trás.. É que a Nova Zelândia deve estar lá para os 19000kms de Portugal por isso não será fácil reaver coisas com certeza. A Ana mete o modo furacão, o Diogo vai de embalo e fica tudo nos trinques em 1 horinha e qualquer coisa. A viagem é supostamente de 1:30 horas (se formos com calma) mas quando começamos a chegar à periferia de Auckland apercebemo-nos que vai demorar um bocado mais e começa a ressurgir aquele bicho maléfico que vive dentro de todos nós e só surge na estrada congestionada.. aparentemente o trânsito desta cidade é uma característica conhecida e temida pelos locais.

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À medida que vamos entrando cidade adentro o excitex aumenta. Parece uma nova viagem! Vamos em direção ao Sky Tower porque vamos ficar no Sky City Grand Hotel (miminhos para os meninos... Afinal tivemos a viver numa caravana estes últimos tempos). O hotel é mesmo no centro é ideal para passear e conhecer algumas das zonas mais famosas da cidade. Fazemos check in e vamos até ao elevador que nos leva ao nosso andar. Pelo caminho temos os dois a sensação que somos dois extraterrestres caídos ali. Afinal de contas a última vez que tínhamos visto um homem de fato e uma mulher de saltos altos tinha sido há três semanas, no nosso casamento. Bom, mas não nos deixamos afectar pelo facto de parecermos uns pelintras e vamos cheios de confiança elevador acima até ao 1003. Abrimos a porta do quarto como se fôssemos umas crianças a abrir o primeiro presente no natal e ficámos rendidos ao paraíso ... uma casa de banho mais limpa do que a nossa casa, uma cama mais confortável que o pêlo de uma ovelha, uma máquina de café Nespresso (que ninguém se atreva a beber porque devem ser uns 10 dólares o shot), uma janela com vista panorâmica para a Sky Tower que parecia uma televisão e uma televisão plasma HD que parecia uma janela. Deixámos as nossas malas no quarto e fomos entregar a nossa caravana ao stand da Maui que era, só e mais nada, a 20 km de distância. Contendo a nossa emoção e mantendo o prometido sorriso dissemos um adeus muito sentido à nossa companheira de viagem.

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A nossa base agora é a Sky Tower, o edifício mais alto do hemisfério sul (alguém sabe qual o mais alto do hemisfério Norte?) e portanto um fácil ponto de orientação. Seguimos Queen Street abaixo, uma das artérias principais da cidade. Deu para perceber logo que existia um misto giro entre edifícios antigos e modernos. Na rua as pessoas movimentam-se em massa dos dois lados da avenida já indiferentes às dezenas de joalharias, lojas de souvenirs, restaurantes de fast food e lobbies de entrada de prédios de consultoras, bancos e seguradoras. Já eram 3 da tarde e a fome apertava tremendamente por isso fomos comer a um mexicano que vimos numa ruazinha perpendicular à avenida. Calhou-nos na rifa um burrito que mais parecia uma pequena almofada de sofá! Mesmo o que estávamos a precisar! Barriguinha cheia e descemos em direção ao porto onde acabava a avenida. No fim estava um prédio clássico muito bem tratado que é de onde saem os barcos para as lhas em frente à cidade que são habitadas como se fossem mais um bairro. Chegando à zona intitulada de "waterfront" viramos à esquerda e fomos ver a área renovada para a Americas Cup que aconteceu por aqui. Não faltavam restaurantes e bares à beira mar, e até um Hilton. O cenário é de uma marina de 5 estrelas.

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Damos a volta e o vento começa-se a levantar de forma muito desagradável. Vamos de retorno para o hotel mas sempre a parar em lojitas aqui e ali para apreciar aquilo que são as souvenirs daqui (todas as lojas são geridas e mantidas por asiáticos, nós queixamo-nos que eles têm uma lojinha onde vendem chinesadas em Lisboa, mas eles aqui têm lojas onde vendem tudo, desde comida a produtos locais... taking over..!).

A chegada ao quarto de hotel foi uma surpresa. O Diogo referenciou que estávamos em lua de mel no check in, então eles deixaram-nos umas garrafinhas de champanhe no quarto com uma mensagem muito simpática a desejar felicidades (o Tama chicoteava os gajos se visse que o balde não tinha gelo até cima, mas vão receber um louvor no trip Adviser na mesma)!

Bebemos as garrafas, tomámos banho e fomos jantar fora feito campeões às 8:30. Claro está que a influência inglesa destes marmanjos não iria permitir grandes restaurantes abertos a essa hora.. Batemos com o nariz na porta de um e acabámos por ir comer uma pizza noutro que era tipo um pub. Mais cerveja menos cerveja decidimos dar uma volta na zona Britomart que tinha supostamente uma boa nightlife e voltámos para o hotel à 00:00. Estamos com o andamento todo... :)

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