A vista do amanhecer no parque de Tauranga é tão espetacular como o esperado! Tauranga é a maior cidade da região Bay of Plenty e tem uma veia artística muito forte e, supostamente, uma boa nightlife. Antes de seguirmos viagem para o próximo destino, parámos no centro da cidade para visitar e claro para a Ana beber o seu shot de cafeína matinal.
Mais uma vez, a cidade está toda desenhada à beira de uma baía e aproveitamos para fazer um passeio na rua principal junto à água. Os bares e os restaurante, uns atrás dos outros, provam a fama que a cidade tem. Depois de comprarmos um souvenir para o pequeno Pedro, afilhado da Ana, decidimos dar uma de pseudo artistas e entrámos numa galeria de arte que vimos. Tinha 3 exposições em cena: um movimento ecológico "save the ocean", outra de talismãs integrados com joalharia (fizemos o nosso talismã com palhinhas e fio, todos queridos), e a terceira era sobre a influência do homem no mundo. Dada a nossa contribuição moral para a cena artística, voltámos para a casa-van e fizemo-nos à estrada! A direção é sempre Norte e o destino era Opurere, no GPS colocámos Opurere Road centre of the street porque só queríamos chegar lá e não sabíamos nada em concreto do que havia para fazer. Chegando a Opurere, passamos por meia dúzia de casas, passamos uma entrada para um pinhal e seguimos na direção dada pelo GPS..de repente estamos numa estrada de gravilha durante 2 ou 3 km e é quando o gps diz "your destination is on the right". Olhamos nessa direção e está uma manada de vacas a curtir umas ervas com uns pinheiro por trás. Se calhar enganámo-nos! Voltámos para aquela entrada do pinhal que tínhamos passado há minutos e estacionámos. Já estava na hora do almoço e a Ana fez muito rápido uns ovos mexidos na caravana enquanto o Diogo foi ver umas placas com informação que estavam no início do pinhal. Aparentemente aquela era uma entrada para uma praia que estava do outro lado do pinhal e toda aquela área era uma zona protegida por causa dos passarinhos que lá faziam ninho. Entrámos pinhal adentro armados com uma GoPro e uma máquina fotográfica por um caminho que se abria por entre as árvores. O pinhal era denso, denso e o som de fundo era uma sinfonia de pássaros a palrar que mais parecia serem as árvores a assobiar. Passados uns minutos de passeio estamos a entrar num areal deserto de pessoas e lindo de morrer. No horizonte do mar estavam umas ilhas a uma distância que não era perto o suficiente para serem perto nem longe o suficiente para estarem longe. Ali ficámos a aproveitar a solidão romântica de um casal acabadinho de casar :)
No regresso bastou um pequeno desvio para passarmos por umas cabanas feitas de troncos e caruma. Agora o o palrar dos pássaros mais pareciam índios a comunicar.
Seguimos caminho até à famosa Hot Water Beach que aparece em todos os guias, todos os panfletos e todos os sites sobre a região. A água é formada por sais que são evaporados por uma câmara de magma formada a 2 km de profundidade, criando pequenas bolsas de água mais perto da superfície. Tão perto, tão perto, que com uma simples pá conseguimos escavar um buraco até encontrar água a escaldar de tal maneira que é preciso ir buscar água fria do mar para a arrefecer.
Acabadinhos de vir de uma praia deserta não estávamos preparados para a pequena multidão que viríamos a encontrar a escavar loucamente buracos e buracos na areia para fazer a sua mini piscina de água quente. Estão a ver Carcavelos ao Domingo? Era parecido, mas em cerca de 30 metros quadrados...
Decididos a fazer um check neste ponto da nossa lista fomos lá molhar o pézinho.
Acabámos o dia numa aventura onde quase ficámos sem parque para dormir com a caravana. Tinha passado das 18.30h (estes gajos são malucos e acham que o dia acaba as 18h) e o único parque de campismo que existia ali na zona de Hahei estava fechado e tinha a cancela em baixo. Porém, havia um número 'call only in case of emergency' para o qual ligar... Não conseguir entrar pareceu-nos uma emergência. 5 minutos depois apareceu um senhor, devia ser o dono do parque, que nos abriu a cancela e nos deixou escolher um sítio e pagar no dia seguinte de manhã. Também nos aconselhou um sítio para jantar (o único sítio na aldeia que estava aberto) que era uma cervejaria assim meio gourmet que servia pizzas (conceito difícil de engolir? Imaginem o preço). Fomos dormir debaixo de um céu estrelado e com um som de mar a embalar.
Acordar numa cidade vulcânica podia ser muito fixe, mas não é! O cheiro a enxofre logo pelas 8h da manhã era tão intenso que parecia que tínhamos acordado dentro de um cano do esgoto. Rapidamente nos levantámos, tomámos banho e fomos embora do parque de campismo. Mas logo percebemos que a cidade estava toda perfumada com aquele cheirinho agradável, não era só o parque de campismo era Rotorua inteira! O Rough Guide já nos tinha avisado que íamos perceber quando estávamos a chegar a Rotorua pelo cheiro.. Mas ontem quando chegámos os ventos deviam estar a favor da nossa estadia e não revelaram o pivete que esta cidade tem!
Mais pivete, menos pivete, a verdade é que Rotorua é uma cidade bonita junto ao Lake Rotorua e muito conhecida pelos parques vulcânicos e pelas mais variadas actividades de adrenalina que oferece. Como bons turistas que somos, não quisemos perder os must do's e fomos logo as 10 da manhã fazer um Swoop, um género de bunge jumping com swing. A sensação não é exactamente a mesma que a que tivemos no bungee de Queenstown, logo no início da viagem. Desta vez somos içados até uns bons 60 metros, ficamos pendurados e a Ana puxa uma corda que nos solta e nos faz cair em queda livre cerca de 40 metros. Parece que o estômago fica lá em cima enquanto tudo o resto cai... Bom dia, alegria!!!! Logo a seguir, ainda no mesmo Parque, Agroventure Park, fomos fazer um simulador de free falling. O que é isso? Perguntam vocês! É uma ventoinha muito potente apontada ao céu que tem uma rede por cima onde nos deitamos. À medida que a ventoinha vai ganhando potência nós vamos lentamente começando a voar na vertical e com a ajuda do instrutor vamos mantendo o equilíbrio. A Ana como é levezinha rapidamente tocou na rede de segurança que está por cima de nós para garantir que não voamos e desaparecemos no universo. O mesmo não se pode dizer da baba que saiu boca fora em direcção ao céu :P Acreditem, não é fácil controlar tanta força de vento no nosso corpo utilizando apenas a posição dos braços e das pernas para manter o equilíbrio. Após o nosso pequeno almoço de adrenalina, fomos ver os bichinhos que estavam no terreno ao lado e fizemos mais um amigo pássaro!
Antes de nos despedirmos do cheiro a enxofre, fomos visitar os Government Gardens, um jardim todo bem mantido junto a um edifício com spas e água termais.
Almoçámos pelo centro e seguimos viagem para Hobbiton. Para nos certificarmos que não chegávamos depois de fechar, fomos com 1 hora e meia de antecedência! Chegados a Hobiton fomos fazer check in e ao entrar no autocarro que fazia a tour ficamos muito felizes em saber que o grupo era pequeno. Hobbiton está inserido numa quinta cujos proprietários são uma família de nome Alexanders. A quinta é maioritariamente de ovelhas, sendo que tem cerca de 4mil bolas de lã com pernas. Logo ao entrar na quinta percebe-se o porquê de terem escolhido este sítio, cheio de vales e montes verdes até perder de vista sem nenhuma construção humana no horizonte. A nossa guia, Rosie, explicou-nos que em 1998 um olheiro de paisagens para o filme Lord of the Rings bateu à porta do Senhor Alexander numa tarde de rugby. Por sorte apanhou o intervalo do jogo senão o senhor nem tinha aberto a porta... O olheiro, que tinha visto a quinta de avião, pediu para dar um passeio e o senhor disse-lhe que ele podia mas tinha de ir sozinho por causa do jogo. A única condição era fechar sempre os portões para as ovelhas não se misturarem.. Mal sabia ele que a vida ia mudar radicalmente a partir daquela tarde!
Foi assim que nasceu a aldeia Hobbiton ou Shire se tivermos em Middle Earth.
A entrada da aldeia faz-se por um cenário do primeiro filme do Senhor dos Anéis, quando o Gandalf e o Frodo conversam pela primeira vez à entrada do Shire. A partir daí começamos a ver aquilo a que eles chamam de Hobbit Holes, as casas dos Hobbits. A vista é mágica!
A aldeia está construída em vários níveis de montes verdes muito bem cuidados. As portinhas redondas das casas são sempre acompanhadas de uma entrada, um jardim, uma mesinha, um carrinho de mão com lenha.... um qualquer pormenor de tal maneira bem pensado e bem feito que nos leva directamente para dentro do mundo dos Hobbits. No centro da aldeia está uma horta onde todos os legumes, flores, plantas, etc são verdadeiras e cuidadas todos os dias.
À medida que vamos subindo o Shire pelos caminhos de terra feitos por entre o verde do prado, ficamos maravilhados com a quantidade de flores plantadas e pormenores que nos levam a pensar que um Hobbit saiu dali há 5 minutos. Por exemplo, a roupa de Hobbit estendida no estendal, as chávenas de chá em cima da mesa com o bule meio cheio, as maçãs no cesto ao lado da árvores com um escadote que parece para crianças. Tudo aqui é pequeno, tudo aqui é mágico.
Fomos seguindo em direção à casa, no topo da aldeia chamada Bag End, que como quem viu o filme sabe é onde mora o famoso Hobbit que deu origem à história, o Bilbo Baggins. A casa é uma das 3 únicas réplicas que existem no mundo (outra é no estúdio em Wellington e outra no jardim da casa neozelandesa do realizador do filme) e os detalhes são tão trabalhados quanto aquilo que aparece no filme.. porque aparece no filme! A árvore por cima da casa é estupidamente bem feita, embora seja artificial ninguém conseguiu perceber isso até a Rosie dizer... e estávamos a menos de 5 metros! (Ficámos com uma das folhas falsas..mesmo à Tuga precisávamos do brinder) Continuando a nossa visita vamos descendo de volta à base da aldeia para a zona onde foi filmada a festa onde o Bilbo desaparece usando o Anel! A cada passo do caminho uma pessoa fica cada vez mais imersa naquele mundo rodeado daquelas montagens genialmente detalhadas e pormenorizadas.
A direção da visita é em direção ao Green Dragon Inn, o bar da aldeia! De facto este bar está a funcionar e até se pode jantar se houver uma reserva. Lá dentro os detalhes continuam de forma exímia e ainda temos uma cerveja Pale Ale como parte da visita. Bebemos com o espírito mais Senhor dos Anéis de sempre! A sair dali sentimos que temos de rever os filmes todos das trilogias, claro!
O caminho continuou em direção a Tauranga. Com calma e entre conversas íamos desligando da magia dos Hobbits.. muito devagar para não ser um choque! Tauranga é uma cidade já maiorzinha e fica numa zona de grande influência Maori. Isso é visível porque os prados parecem menos organizados ... menos ingleses! Chegámos ao fim da tarde ao nosso holliday park e, mais uma vez, parece que acumulámos bom karma em algum lado. Temos um lugar óptimo com uma vista incrível para uma das baías de Tauranga dentro do próprio parque. Se tivéssemos reservado provavelmente não tínhamos conseguido encontrar uma vista tão boa!
Acabamos o dia com um Burrito caravan-made e com um copo de vinho da quinta neozelandesa "Ao calhas"! Um fim de dia espectacular para um dia que não merecia nada menos!
Sentados na proa do barco, já um bocado verdes de tanta onda a bater, começamos a avistar Wellington. A cidade desenrola-se toda à beira mar, numa baia feita de luzes, cores e edifícios imponentes. É um ponto de viragem na nossa viagem!
Entramos na cidade e damos de caras com um trânsito imenso, 4 faixas de rodagem e sinais vermelhos. As 7mil ovelhas a pastar são agora pessoas atarefadas de várias culturas, a ir e a vir como autênticas formiguinhas. A cidade em si não tem nenhuma beleza especial, mas como à meia noite comemoramos um dia especial (4 anos de Piriquitos) começamos a nossa estadia :) Decidimos ficar esta noite num hotel para ficarmos mais perto do centro da cidade porque queríamos jantar num sítio giro e no dia a seguir dar umas voltinhas citadinas. O hotel mais em conta que conseguimos tinha tanto de central como de peculiar. O quarto tinha mobília de madeira preta e era forrado com uma alcatifa vermelha escura com uns apontamentos dourados. Os interruptores das luzes pareciam os sinos da recepção de um hotel antigo e as tomadas eram no rodapé de tal maneira junto ao chão, que nos impedia de colocar as nossas fichas para carregar os vários devices electrónicos que temos. Piroseiras à parte, foi um momento único tomar duche sem chinelos e sem ter que fazer posições artísticas para secar e vestir. Pusemos o nosso melhor kit, jeans e t-shirt, e fomos jantar ao Beach Babylon, um restaurante com vista sobre a baía. Mais uma vez, os donos do restaurante eram muito porreiros e deram-nos umas dicas de como devíamos seguir viagem na Ilha Norte. Depois da garrafa de vinho Sauvignon Blanc estar vazia seguimos rumo aos bares em Courtnay Place.
Ancorámos num bar decorado com vinis por todo o lado e com um DJ orientado aos 70's e 80's. Duas tequilas depois o cansaço começou a bater e fomos dormir, não sem antes parar no Burguer King mesmo à gordosssss!
Acordámos cedo e saímos do hotel em busca de uma torrada, uma tosta de queijo, um croissant misto, qualquer coisa que fosse semelhante a um pequeno almoço. Não foi fácil, mas depois de uma ou outra nega eventualmente acabámos por encontrar um sítio que nos conquistou. A cidade é meia escura e apesar de não ser suja, tem um aspecto velho e pouco cuidado. Umas casas são feitas de madeira e parecem autênticas casas de bonecas em tons de cinzento e azul, outras parecem contentores de carga completamente rectangulares sem nenhum estilo em concreto. Depois mais junto ao mar está a zona de negócios que é feita de prédios altos, escuros e sérios e outros até bastante artísticos.
Sabíamos que um must see da cidade era o museu Te Papa que tem 6 andares com a história do país, do lado Maori e do lado Europeu. Ficámos surpreendidos ao perceber que o museu era todo free e, inclusive, tinha free Wi-Fi em todos os andares. Este povo é mesmo único! Passámos uma hora e meia no andar 2 e outra hora e meia no andar 4. O andar 2 tinha a história natural da Nova Zelândia, desde os vários animais que existem nas ilhas tanto terrestres como marinhos, até à história geológica do país. Já fizemos check em muitos dos animais que estavam no museu, o único que realmente tivemos pena de não ver foi a baleia. No tecto estava pendurado um esqueleto de baleia que tinha alguns 10 metros de comprimento e mais à frente na exposição vimos uma imitação de um coração de baleia onde cabia o nosso Smart tranquilamente...Impressionante! Ainda no mesmo andar, havia um espaço dinâmico dedicado exclusivamente à história geológica do país que contava ao pormenor a evolução da Ilha ao longo dos anos. Quando éramos todos um só continente, a Nova Zelândia era pegada ao sul da Austrália e devagarinho foi sendo afastada para o lado Este, ao longo da fenda que separa a placa Australiana da placa do Pacífico. Essa fenda passa no meio do país atravessando as duas ilhas (norte e sul) verticalmente. É realmente espantoso aprender como se formaram estas ilhas e as razões pelas quais são tão montanhosas e vulcânicas. Por causa desta grande fenda o país está em constante mutação sofrendo periodicamente terramotos grandes e diariamente terramotos ligeiros. Para dar uma noção da intensidade dos terramotos aos visitantes, existe um pequena casa interativa que é um simulador de um tremor de terra. Tem tanto de fascinante como de assustador! É de tal maneira real que Ana saiu a meio porque não se estava a sentir confortável... Depois de termos aprendido as noções básicas dos vulcões e o impacto que tiveram, e continuam a ter, na paisagem e consequentemente na vida dos neozelandeses, seguimos para o 4o andar. Começámos pela exposição da história dos Maori que em 1800 tinham várias tribos em constante guerra. À volta de 1820 há uma tribo que na sua migração da ilha norte para a ilha sul começa a tomar conta de vários territórios de outras tribos. Algures durante este processo, um dos chefes dessa tribo foi perseguido por uma tribo inimiga e escondeu-se no acampamento de uma terceira tribo. É quando está escondido à espera que os inimigos vasculhem a terceira tribo e sigam caminho sem o encontrar, que começa a entoar o Haka Mate, o hino que foi tornado mundialmente famoso pela equipa de rugby neozelandesa.
Em 1840 foi assinado o Tratado de Waitangi, entre as tribos Maori e a coroa inglesa, que dizia que todas as terras da nova Zelândia seriam governadas pelos ingleses mas ficaria propriedade das tribos tudo aquilo que tinha adquirido e que era seu por direito. À medida que mais imigrantes iam chegando à Nova Zelândia era necessário mais espaço e consequentemente o tratado foi sendo quebrado. Até que em 1842 o povo Maori começa a revoltar-se e os ingleses prendem o chefão das tribos, obrigando as tribos a cederem todas as suas terras em troca da libertação do chefão. Desde aí que existe uma grande batalha legal entre os Maori e o governo neozelandês porque efectivamente o tratado foi quebrado e o povo tenta restituir aquilo que foi acordado. No fim da exposição têm referências a famílias europeias que ainda hoje persistem por cá.
Antes de irmos subimos ao último andar para ver a baía de um ponto mais alto.
A seguir ao almoço passámos na lavandaria e, de volta à nossa caravana, seguimos viagem para norte em direção ao centro da ilha. A viagem deve ser longa, para aí umas 5 ou 6 horas. No início o cenário é de costa e praia com água azul. Agora o trânsito é uma constante o que marca a diferença para a outra ilha - olha, olha, cuidado! *PUM* pronto, um pássaro gigante bateu-nos no vidro :/ . Depois começa uma paisagem interminável de pastos verdes em planícies e ligeiros montes, recheados com as nossas queridas companheiras de viagem, as ovelhas. Ao fim de algumas horas saímos da estrada principal para esticarmos as pernas. Nisto damos de caras com um rio completamente isolado onde alguém teve a brilhante ideia de fazer um campervan Park na margem onde o rio curva, mesmo giro!
King and Queen of the bush
Escurecia devagar e logo vimos que ia acontecer o que ainda não tinha acontecido até agora, íamos guiar durante a noite. Quando a noite cerrou começou um espectáculo no céu de fazer inveja a muitas das paisagens que tínhamos visto. As estrelas eram tantas, mas tantas que até fazia confusão aos olhos. Parámos para ver com atenção e parecia que estávamos no planetário mas com o som de um riacho de fundo e rodeados de árvores! Um momento muito único! Debaixo da escuridão da estrada sem luzes mas com vários camiões do tipo dos Transformers com várias formas, feitios e cores luminosas continuámos até Ohakune onde íamos passar a noite.