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Vamos lá viajar

uma lua de mel do outro mundo

Vamos lá viajar

uma lua de mel do outro mundo

20
Out15

Vou pró sol da.. Bay of Plenty

Piriquitos

A vista do amanhecer no parque de Tauranga é tão espetacular como o esperado!
Tauranga é a maior cidade da região Bay of Plenty e tem uma veia artística muito forte e, supostamente, uma boa nightlife. Antes de seguirmos viagem para o próximo destino, parámos no centro da cidade para visitar e claro para a Ana beber o seu shot de cafeína matinal.

Mais uma vez, a cidade está toda desenhada à beira de uma baía e aproveitamos para fazer um passeio na rua principal junto à água. Os bares e os restaurante, uns atrás dos outros, provam a fama que a cidade tem.
Depois de comprarmos um souvenir para o pequeno Pedro, afilhado da Ana, decidimos dar uma de pseudo artistas e entrámos numa galeria de arte que vimos. Tinha 3 exposições em cena: um movimento ecológico "save the ocean", outra de talismãs integrados com joalharia (fizemos o nosso talismã com palhinhas e fio, todos queridos), e a terceira era sobre a influência do homem no mundo.
Dada a nossa contribuição moral para a cena artística, voltámos para a casa-van e fizemo-nos à estrada!
A direção é sempre Norte e o destino era Opurere, no GPS colocámos Opurere Road centre of the street porque só queríamos chegar lá e não sabíamos nada em concreto do que havia para fazer.
Chegando a Opurere, passamos por meia dúzia de casas, passamos uma entrada para um pinhal e seguimos na direção dada pelo GPS..de repente estamos numa estrada de gravilha durante 2 ou 3 km e é quando o gps diz "your destination is on the right". Olhamos nessa direção e está uma manada de vacas a curtir umas ervas com uns pinheiro por trás. Se calhar enganámo-nos!
Voltámos para aquela entrada do pinhal que tínhamos passado há minutos e estacionámos. Já estava na hora do almoço e a Ana fez muito rápido uns ovos mexidos na caravana enquanto o Diogo foi ver umas placas com informação que estavam no início do pinhal. Aparentemente aquela era uma entrada para uma praia que estava do outro lado do pinhal e toda aquela área era uma zona protegida por causa dos passarinhos que lá faziam ninho.
Entrámos pinhal adentro armados com uma GoPro e uma máquina fotográfica por um caminho que se abria por entre as árvores. O pinhal era denso, denso e o som de fundo era uma sinfonia de pássaros a palrar que mais parecia serem as árvores a assobiar. Passados uns minutos de passeio estamos a entrar num areal deserto de pessoas e lindo de morrer. No horizonte do mar estavam umas ilhas a uma distância que não era perto o suficiente para serem perto nem longe o suficiente para estarem longe. Ali ficámos a aproveitar a solidão romântica de um casal acabadinho de casar :)

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No regresso bastou um pequeno desvio para passarmos por umas cabanas feitas de troncos e caruma. Agora o o palrar dos pássaros mais pareciam índios a comunicar.

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Seguimos caminho até à famosa Hot Water Beach que aparece em todos os guias, todos os panfletos e todos os sites sobre a região. A água é formada por sais que são evaporados por uma câmara de magma formada a 2 km de profundidade, criando pequenas bolsas de água mais perto da superfície. Tão perto, tão perto, que com uma simples pá conseguimos escavar um buraco até encontrar água a escaldar de tal maneira que é preciso ir buscar água fria do mar para a arrefecer.

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Acabadinhos de vir de uma praia deserta não estávamos preparados para a pequena multidão que viríamos a encontrar a escavar loucamente buracos e buracos na areia para fazer a sua mini piscina de água quente. Estão a ver Carcavelos ao Domingo? Era parecido, mas em cerca de 30 metros quadrados...

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Decididos a fazer um check neste ponto da nossa lista fomos lá molhar o pézinho.

Acabámos o dia numa aventura onde quase ficámos sem parque para dormir com a caravana. Tinha passado das 18.30h (estes gajos são malucos e acham que o dia acaba as 18h) e o único parque de campismo que existia ali na zona de Hahei estava fechado e tinha a cancela em baixo. Porém, havia um número 'call only in case of emergency' para o qual ligar... Não conseguir entrar pareceu-nos uma emergência. 5 minutos depois apareceu um senhor, devia ser o dono do parque, que nos abriu a cancela e nos deixou escolher um sítio e pagar no dia seguinte de manhã. Também nos aconselhou um sítio para jantar (o único sítio na aldeia que estava aberto) que era uma cervejaria assim meio gourmet que servia pizzas (conceito difícil de engolir? Imaginem o preço). Fomos dormir debaixo de um céu estrelado e com um som de mar a embalar.

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